A menopausa representa uma fase significativa na vida da mulher, caracterizada por diversas mudanças físicas e emocionais, com a interrupção natural da menstruação e o encerramento na produção de hormônios femininos pelos ovários. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), essa condição só é confirmada após a ausência consecutiva do ciclo menstrual por 12 meses e, geralmente, ocorre entre 45 e 55 anos.
No Brasil, estima-se que hoje aproximadamente 29 milhões de pessoas estejam nessa fase, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, esse estágio é precedido pelo período da pré-menopausa, quando a mulher começa a vivenciar a redução na produção de hormônios. Esse é o período de transição que pode se iniciar a partir dos 40 anos e tem, em média, a duração de cerca de 6 a 10 anos.
Durante esse intervalo, ocorre uma diminuição gradual da função dos ovários, levando a alterações na frequência da menstruação, que se torna irregular e, eventualmente, cessa completamente. É importante compreender que a pré-menopausa é uma fase natural na vida de uma mulher, marcada por mudanças hormonais e físicas.
Não existe uma definição geral que marca o início da pré-menopausa, uma vez que essa fase pode se iniciar em diferentes períodos de acordo com cada pessoa. É comum que essa transição comece a ocorrer entre os 45 e 55 anos, porém, algumas mulheres vivenciam esse estágio de forma precoce, por volta dos 40 anos.
A menopausa prematura também é conhecida como insuficiência ovariana primária e requer um diagnóstico médico para tratamentos. A frequência desses casos é rara e a maior parte das mulheres que desenvolvem menopausa precocemente possuem uma evolução sexual e reprodutiva normal durante a vida, com a menarca no período esperado e os ciclos menstruais acontecendo de forma regular.
Assim que uma mulher completa 12 meses sem menstruar, o diagnóstico da menopausa é estabelecido e marca o fim da fase pré-menopausa. O médico pode recorrer a exames de sangue para verificar os níveis hormonais e, então, confirmar a transição para a menopausa.
Confirmado o início da menopausa, a mulher pode considerar diversas opções de tratamento para aliviar os sintomas – sendo um deles a incontinência urinária, que, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia, está presente na vida de 35% das mulheres com mais de 40 anos, após a menopausa. No entanto, é essencial reconhecer que esse processo é natural e que o tratamento deve ser buscado apenas quando as manifestações do organismo forem desconfortáveis para a paciente. Nesse contexto, a terapia hormonal é frequentemente prescrita.
De acordo com especialistas, quando iniciada dentro do período adequado, a terapia hormonal oferece diversos benefícios, como a melhoria da densidade óssea e a redução do risco de problemas cardiovasculares. Contudo, a reposição hormonal não é recomendada unicamente com base nesses aspectos.
A decisão de adotar a terapia hormonal deve ser individualizada e feita em consulta com um profissional de saúde. Normalmente, esse tratamento é considerado durante a "janela de oportunidade", que compreende os 10 anos após o início da menopausa e até os 60 anos de idade. Mesmo fora dessa janela, a terapia hormonal pode ser considerada após uma avaliação criteriosa do caso de cada paciente.
Identificar os sinais da pré-menopausa pode ser uma experiência desafiadora, já que os sintomas variam de mulher para mulher e podem se manifestar de maneiras diferentes. No entanto, existem sinais comuns que podem indicar essa transição hormonal. A Biblioteca da Saúde do Governo Federal destaca sintomas como:
É importante ressaltar que nem todas as mulheres experimentam todos esses sintomas e que a intensidade dos sintomas pode variar de uma pessoa para outra. Ao experienciar alguns desses sintomas ou a suspeita de que possa estar entrando na pré-menopausa, é recomendável consultar um profissional de saúde para avaliação e orientação adequadas. Eles podem oferecer conselhos personalizados e opções de tratamento para ajudar a aliviar os sintomas e facilitar essa transição hormonal.
É possível engravidar durante a pré-menopausa, embora as chances de concepção sejam reduzidas em comparação com mulheres que ainda não entraram nessa fase. Durante esse estágio, os ovários começam a diminuir a produção de óvulos e os ciclos menstruais podem se tornar irregulares. No entanto, até que ocorra a menopausa definitiva (marcada pela ausência de menstruação por pelo menos 12 meses consecutivos), ainda há a possibilidade de ovulação e fertilidade.
É importante entender que, mesmo com a diminuição da fertilidade, a contracepção ainda é necessária para prevenir a gravidez durante a pré-menopausa, a menos que a mulher tenha certeza de que já está na menopausa (confirmada por um profissional de saúde). Buscar orientações de um médico sobre opções contraceptivas adequadas é essencial para evitar gestações não planejadas durante esse período de transição hormonal.
Em 2023, TENA apresentou a primeira pesquisa sobre menopausa e incontinência urinária no Brasil, realizada pelo Instituto Data8, referência no mercado de consumidores maduros, e teve apoio consultivo da No Pausa, organização latino-americana que promove o diálogo aberto sobre a menopausa. O estudo "Menopausa e Incontinência Urinária" ouviu seis grupos de mulheres localizadas em diversos estados do Brasil, após a imersão em uma base de dados da No Pausa constituída por 100 mil mulheres distribuídas em toda a América Latina. Os principais insights da pesquisa mostram que as mulheres costumam ter vergonha de falar sobre o tema "escape de xixi", que em geral não têm conhecimento sobre menopausa e menos ainda que a incontinência é um sintoma comum, atingindo mais de 40% das mulheres nesse período (fonte: Study Kitchen).
TENA tem o objetivo de abrir diálogo sobre o assunto, rodeado por muitos tabus, e estimular as pessoas que convivem com essa condição a procurarem por profissionais, como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, para abordagem terapêutica. A identificação precoce e o diagnóstico preciso são fundamentais para iniciar os cuidados adequados e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que convivem com a doença e apresentam escapes de xixi.
A trajetória de tratamento pode ser longa e, enquanto o indivíduo não está completamente curado, TENA oferece produtos e serviços que vão ajudar as pessoas a enfrentarem melhor esse contexto. A empresa oferece produtos específicos para incontinência urinária adulta, em diferentes níveis, focados na saúde da pele.
Para as pessoas na pré-menopausa ou na menopausa, que possuem mobilidade, o indicado é a utilização de absorventes, e não as fraldas – ideais para pessoas acamadas. O absorvente TENA Lady Discreet Normal (indicado para incontinência moderada) e TENA Lady Discreet Protetor Diário (para incontinência leve) proporcionam cobertura gentil à pele, com material macio, respirável e sem perfume – o que ajuda a evitar irritações –, confortável e eficiente contra vazamentos. O TENA Lady Discreet Protetor Diário Flex (também para incontinência leve) tem formato discreto, menor e mais flexível na parte de trás, e se adapta a todos os tipos de calcinha.
A empresa dispõe de uma gama completa de produtos para incontinência urinária, desde protetores diários voltados às pessoas com incontinência leve até fraldas descartáveis para quem convive com a incontinência urinária severa e possuem mobilidade limitada – para esse público, TENA oferece as fraldas: Dermacare, Noturna e Confort. A Fralda Dermacare conta com tecnologia superabsorvente (highloft) e material respirável, que juntos são capazes de manter a pele seca e saudável, ajudando a prevenir irritações.
Com um núcleo de alta absorção, os produtos da linha TENA Noturna foram desenvolvidos anatomicamente para a posição deitada – ideais para o sono. Com isso, são capazes de oferecer o conforto e a segurança necessários para uma reconfortante noite de sono, sem interrupções para trocas, o que vai permitir que a pessoa com incontinência urinária tenha um bom descanso e bastante energia e disposição no dia seguinte.